domingo, abril 19, 2009

Perdeste uma boa oportunidade para ficar calado

Cada vez mais esta expressão se pode aplicar a tudo o que seja considerado membro da Igreja Católica.

Mas quê, voltaram aquela fase dos 5 anos em que amuam e começam a berrar disparates para chamar atenção? Será que a própria Igreja se lembrou de tirar um curso de marketing? Começam com a história do preservativo em África e nós, portugueses, que adoramos espremer tudo o que nos seja proveitoso até à última gota, lá mandamos aqueles bitaites de "Ah e tal, cuidado ao casar com muçulmanos". Passados uns quantos meses, lá estão os nossos bispos/cardeais/padres a reforçar as ideias previamente desferidas. Curiosamente, adicionam um pretexto interessante: "A comunicação social dramatiza as coisas."

http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=DFB16068-70D8-47A3-80C0-66123514E541&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021

Por vezes sim, mas as palavras de vossas excelências não necessitam de dramatização.

A história resume-se ao seguinte: "O preservativo não chega para combater a SIDA." Correcto. A questão é: o que fazeis vós, senhores de Deus, para ajudar?

O quê, o quê? Ah sim, a história da abstinência. Por essa lógica, em vez de reforçar a segurança em aeroportos para evitar ataques terroristas, não andem de avião... Vão a pé.

E dizem que cada vez mais as pessoas perdem fé na Igreja Católica, vá se lá saber porquê. Há com cada coisa...

quarta-feira, abril 15, 2009

Mulheres

Por mais difícil que se torne conseguir perceber as mulheres, existem sempre aquelas pequeninas coisas. Mas são essas coisinhas, que as definem melhor. Eis uma delas:

As mulheres cada vez mais encaram os homens como uma gasosa. É como pedirem uma Coca-Cola e dizerem-lhes: "Coca-Cola não temos. Pepsi, pode ser?". Ao qual elas respondem: "Meh. Pode ser." ao invés de procurarem no café ao lado, pois dá trabalho.

Portanto, pode ser bastante parecido e até pode satisfazer minimamente. Mas se se for bem a ver não era aquilo que ela realmente queria, por muito mínima que seja a diferença.

São estas pequenas coisas.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Carta aberta

"You went from headlining (...) [and] starring in a summer blockbuster (...) to hardcore-porn."


Isto praticamente diz tudo.

domingo, fevereiro 08, 2009

Irrealismo

Já alguém alguma vez viu adeptos do Porto e do Benfica aos abraços enquanto bebem cerveja sem álcool ?

Seria bonito, mas...

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Coisas que me fazem impressão...

Ver pessoas a comer e a fumar ao mesmo tempo. Não consigo encaixar isso. A sério.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Directas mil


Lá por estar cinzento, discordo das maioria das pessoas. Este tempo não me desanima. Acho difícil não sentir o charme deste céu.
O cheiro que se sente.
A chuva que bate na cara.
O frio que obriga as pessoas a juntarem-se perto uma da outra encorajando-as a co-existir para o conforto de ambas.
A sensação de um banho quente ao final do dia.
A janela a servir de tela para a tinta mono colorida da chuva que conforta o olhar.
Uma mão a esfregar a outra á frente da lareira ou até mesmo um pequeno aquecedor.
O calor de calçar meias quando hibernamos em casa.
O chocolate quente a acompanhar um filme.

Não me lixem. Os bronzeados não dão calor. O Inverno sim.

domingo, agosto 24, 2008

Pobres e mal agradecidos


A verdade é que hoje em dia fazer boas acções é como ir ás compras.
Por muitas mais que as façamos de forma extensiva, no fim fazem-nos sempre a mesma irritante pergunta:

"-É ?".

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Pessoas... Essas coisas.

“- Decidi seguir em frente…”, possivelmente a pior desculpa que os fracos usam. O orgulho mesquinho que impede as pessoas de admitirem: “- Desisti…”

Chamem-me besta (duvido que haja alguém que ainda não o tenha feito, mas estão á vontade) mas ao tomarmos o sentido da frase, “seguir em frente” entende-se por tomar uma alternativa a um caminho pré-concebido. As variantes em questão fazem com que um objectivo se deixe de ser possível a partir do momento em que não hajam condições para que esta aconteça, ou melhor, quando estas desaparecem ou ficam fora do nosso controlo.

Ora isto leva-nos á velha questão do “Impossível vs. Realismo” (se nunca foi levantada, paciência, desde quando me tomam por um intelectual?), daí que existem cousas (decidi dar um toque á Camões, sim) que muitos denominam por “ímpossivel” quando na verdade, são bastante possíveis se bem que improváveis. E daí? A improbabilidade é uma questão agora assim de repente e coiso? (toque á Zé do Povo) Se assim fosse, não estávamos aqui de momento neste enigma carismático que é o circo da vida, não existia o “quê” ou “quem”. Prosseguindo, podemos concluir então que o impossível é uma expressão usada em demasia, poucas vezes sendo adequada. Portanto, quando algo é possível ainda que improvável, nós da maneira mais primária possível caindo na preguiça, usamos a tal deixa “Ah e tal, é possível mas improvável”. Ora foda-se, já me estão a dar razão, menos-mal.

Ora então, “decidi seguir em frente” implica uma escolha, uma decisão, uma preferência na tomada de uma alternativa ao original. E aqui se oculta a minha parte preferida e suculenta. O “desisti” tem muito mais honra, pois transmite humildade, aceitação de factos e estamos apenas a responsabilizarmos a nós próprios, deixando de culpar o que está á nossa volta e a admitir a nossa falha pessoal. Atenção, isto quando comparado ao “decidi seguir em frente”, não existe muita honra em desistir “porque sim”.

Mas claro, somos humanos. “Viver com culpa? Isso dá muito trabalho, ‘bora culpar o mundo.” Seja por perdermos a paciência, por ter medo de falhar (e por vezes, medo de ter sucesso), estar-se inseguro ou outras inúmeras razões, desde que o nosso objectivo ainda exista e seja possível, não faz sentido anunciar que “seguimos em frente”.

Mas calma, a partir de quando se pode usar essa expressão “seguir em frente” ? Simples, a partir do momento em que o nosso objectivo morreu, deixou de existir, deu o último suspiro, bateu com as botas (toque á Monty Python) … Uma vez eliminado o objectivo em si, nada há para lutar. Aí sim, é um acontecimento impossível em que podemos olhar para o chão e concluir que nada há a fazer senão “seguir em frente”.

Mas pronto isto sou só eu, e não, não vou escrever uma conclusão. Se não perceberam a ideia até aqui, também não é agora que vão lá chegar. Boa noite e até qualquer dia. E tomem lá qualquer coisa para ajudar a adormecer...

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Isto é uma qualidade, não um defeito.

As pessoas adoram adiar tragédias.

Eu faço-as acontecer no momento.



quarta-feira, agosto 22, 2007

O Sonho alimenta a Tortura

O que é pior?

Saber que X existe? Ou preferir acreditar que X não existe?
Por um lado, caso X exista mesmo, sabemos que X é inalcançável. O que tortura, porque apesar de todo o esforço, nada resulta.

No entanto, se acharmos que X não existe, não temos com que nos preocupar. No entanto, o obscuro reina e absorve qualquer réstia de luz, o que também tortura.

Assim sendo, a tortura é eminente?

O que é pior?

"A vaguear por entre as ruínas e o trânsito do fim da tarde
As pessoas apressavam-se por causa do cair da noite
E o pobre homem seguia um destino sem rumo
Arrastando o seu cadáver"

sexta-feira, maio 18, 2007

Como foi a última vez que nos vimos...

A minha despedida a uma das pessoas mais queridas e mais importantes que apareceu na minha vida, e que estava sempre lá com um sorriso e um abraço quando me de via cabeça caída... Mesmo que não te lembres de mim no futuro, espero que saibas que quero tudo de bom para ti e que sejas feliz, porque mereces.

És a maior, pequena.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Homicídio

Parece-me triste que a TVI tenha decidido passar 3 filmes de terror ao mesmo tempo, em directo, durante o horário nobre. Há muitas criancinhas acordadas a essa hora e elas não merecem passar por uma experiência destas. Filmes esses que foram "Gala De Aniversário TVI", o homicídio do humor português e um grande plano da Lili Caneças.

Momento alto da noite? Ou a pseudo-jornalista a "cantar" uma canção de letra pseudo-cómica ou a Marisa Cruz a ser balançada pelo King-Kong com a frase mais cómica que já ouvi em toda a minha vida e passo a citar: "Não me abanes tanto, olha que comi muito ao jantar".
(Actualização [1:21h da manhã]: Peço desculpa. De facto, o momento da noite foi a Manuela Moura Guedes dentro de uma banheira.)

Isto meus amigos, é a televisão dos nossos tempos.

Rasguemos os pulsos em uníssono..

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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Weapons of Mass Destruction

Estava eu a fazer o belo do "zapping", quando parei na VH1. Estava a dar um daqueles programas que nos esfrega na cara a vida daquelas pessoas que nunca na vida mexeram um dedo. Herdeiros, portanto. E o que é que aparece? A Paris Hilton a receber uma moto personalizada... grátis. (Side-note: Deus sabe que a menina não tem dinheiro para pagar uma moto. É bom saber que ainda existe caridade neste mundo.)

Ora bem, até aqui, nada de anormal. Mas esta foi a parte que me arrepiou: a moto trazia incluída um iPod com leitor de vídeo.

Já é mau ter uma loura a conduzir.
Então quando essa loura se trata da Paris Hilton, já por si é um pesadelo.
Agora imaginem a Paris Hilton, a conduzir uma moto em plena estrada, enquanto vê um filme no seu iPod...

Foda-se.

sexta-feira, setembro 29, 2006

Este post custa 0,6€ + iva

É bom saber que esta geração continua a absorver cultura sem parar. E basta um SMS com o valor de 0,60 € + IVA para aqueles serviços altamente credíveis e indispensáveis para qualquer azeiteiro e/ou pita que queiram fazer crescer a sua auto-estima. Falo, ora pois, daqueles belos serviços da Jamba, e outras empresas do género. Sim, a Jamba, aqueles indivíduos que colocam publicidades sonoras com toques para telemóvel em tudo o que seja página de Internet, ou até no nosso Messenger. De certo que já viram na televisão aquelas publicidades em que uma pessoa manda a bela da mensagem e recebe o resultado da compatibilidade de dois signos. O pior é a maneira como aquilo é apresentado: Dois jovens, de costas um para o outro. E assim que se apercebem que os signos deles batem certo, só porque o serviço altamente especializado com provas científicas assim o disse, eles decidem juntar-se apaixonadamente. Digam lá que não é bonito?

Mas mesmo assim, acho que não é preciso consultar nenhum serviço por SMS's para se prever o futuro de dois signos. Por exemplo:

Leão + Caranguejo = Ora bem, quanto a vocês não sei, mas se eu juntar um leão a um "cangarejo", o leão vai ter um petisco razoável. Ou seja, nesse casal, o leão ainda come o parceiro quando lhe apetece, mas não é nada que dure muito tempo.

Touro + Peixes = Sinceramente, nunca vi um touro comer peixes... Só relva mesmo... Provavelmente esta é uma relação que não vai dar em nada...

Escorpião + Virgem = Ora bem, um tem um grande espeto, o outro está á espera de ser espetado. Compatibilidade? 100%.

Como vêem, não é muito difícil... Agora que penso nisso, se calhar vou começar o meu próprio serviço de previsões amorosas baseadas no signo, por SMS... Melhor que isso só aqueles que se baseiam no nome próprio de cada um. O que vale, é que neste país existem pessoas suficientes para permitirem que serviços como estes tenham dinheiro suficiente para pagar as despesas, terem lucro, expandirem-se e evoluírem (e uso este termo da forma mais liberal possível). Mais uma vez, obrigado pitas de Portugal inteiro... Sem vocês, o nosso país não seria tão culto e sensato como é hoje.

sábado, agosto 12, 2006

Filmalhaço

Qual não foi a minha surpresa, quando ligo a televisão e (re-)vejo um grande filme a dar na Radical: o velhinho "Breakfast Club".



Uma sala de aulas. Um castigo. Um deliquente, uma princesa, um atleta, um marrão e uma chanfrada. Um grande filme. Como o vinho... Fica melhor com o passar da idade.

"- Why do you have to insult everybody? "
" - I'm being honest, asshole. "

quinta-feira, agosto 10, 2006

Não mata, mas mói...

Mais triste que ser-se falso por natureza, só mesmo ser-se falso por oportunidade.
Identidades temporárias, muitas. Só muda o exterior.

"- eu também já tive medo. muito medo. recusava-me a abrir a janela, a transpôr o limiar da porta"
"- acabamos a gostar do medo, do arrepio que nos suspende a fala"

terça-feira, junho 27, 2006

23:45

Somos ambos monstros. A única diferença, é que eu não uso uma máscara.

E ainda me chamam de doido. Doido são aqueles que acreditam cegamente num amontoado de palavras sem se preocuparem com a sua origem. Aventuram-se, destemidos, apenas com punhados de moedas. Moedas essas, que só têm uma metade. Metade essa, a que mais lhes convém. É dessa metade que provém aqueles amontoados de palavras, pois a outra, dá-lhes muito trabalho em descobrir o que elas representam. E assim, vão eles... Vão, apenas concentrados, cheios de coragem. Coragem essa, que provém de uma metade. Acreditam cegamente só num lado da moeda. E ainda me chamam doido. A mim! a mim!...

É por isso que sou pobre. E com orgulho.

domingo, maio 28, 2006

"See you in the Fall"

Acreditem. Eu sorri. Não consigo exprimir a felicidade e saudade que já sinto daqueles dois mágicos dias, foi simplesmente... fenomenal. Por isso, vou-me limitar a relatar os ditos cujos.

Dia 25


- RAMP

Infelizmente, devido ao nosso engano em relação ás paragens dos comboios, (eu e Luís) chegámos atrasados e perdemos este concerto. Com muita pena, pois a minha curiosidade quanto a estes senhores era muita.


- Moonspell

Ver RAMP.


- Soulfly

Confesso que não foi das bandas que mais interesse me despertou, daí o facto de termos aproveitado para escapar daquele sol abrasador e visitarmos as barracas do recinto. Ainda assim, deu para ouvir bem as guitarradas.



- Within Temptation

O mesmo que Soulfly, no entanto meti-me no meio da multidão para arranjar um bom lugar para Korn. Sinceramente, não achei nada de especial, e o facto de estar rodeado por pitas com atitudes "suícidas e teatrais" que imitavas aquelas danças meio ciganas da vocalista e berrava (sublinho, berrava!) as letras em modo "Distortion: ON Gain: MAX", não ajudou. Mas tudo bem... Até foi giro vê-las a abanar as suas "madalenas"...



- Korn

Desiludiu-me num aspecto, mas deslumbrou-me noutro, que acabou por compensar e bem. A parte negativa, foi a decisão dos Korn darem demasiada importância ás músicas do novo álbum para o promover, e terem "despachado" os clássicos num "medley", ou seja, tocaram cerca de 45 segundos de cada um, e deixaram de parte a "Another Brick In The Wall (Part I, II & III)" que confesso que ansiava bastante por a ouvir ao vivo.
A parte que me agradou bastante, foi a banda ter trazido consigo, os outros elementos com que tocaram para a Sessions acústica. Fiquei bastante contente por ver percussão, electrónica e outros em palco, e as máscaras resultam extremamente bem, dando um outro ambiente a que os Korn nos acostumaram.



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Dia 26


- Primitive Reason

Os PR demonstraram o porquê de o SBSR ter apostado em grande nos artistas portugueses, não fosse o bom arranque que estes senhores deram ao ínicio de mais um dia de concertos. Embora não conhecesse grande parte do material deles, foi uma bela mistura de distorções, ritmos, e estilos. Ora agora podia haver uma mosh desenfriada ao nosso lado, ora podia estar toda a gente a dançar ao ritmo "funk" proveniente do PR. Deveras interessante, cumprindo a expectativa de um bom começo.



- Alice In Chains

Provavelmente, o concerto mais emocionante de todo o Acto. Embora tenha sido outra pessoa a cantar por vez de Layne, não deixou que os AIC mostrassem o porquê da vontade que tanto tinham em se mostrarem com força de demonstrarem o porquê de terem sido considerados um dos grupos mais importantes na história do grunge. Os fãs fizeram questão de lembrar o falecido Layne com camisolas e cartazes com o seu nome. Jerry e companhia, deram um óptimo e emocionante concerto para delírio dos fãs, que entoavam em coro e sintonia incrível velhos clássicos como "Down In A Hole", "Angry Chair" e "Rooster". No fim, um momento que fica para a história: AIC pegam numa faixa atirada pelos fãs que a fizeram, e esticam-na, exibindo-a ao longo do palco, visivelmente orgulhosos, onde se podia ler:

"Alice In Chains: Born Again"

E com toda a razão.



- Deftones

Um dos grupos mais esperados. Tanta foi a euforia dos fãs, que ao fim de oito pontapés/cotoveladas/joelhadas/encontrões, inúmeras mosh's e troca de murros (para poder proteger a criatura que se encontrava á minha frente, que aproveito para anunciar aqui: enrrabei-a duas vezes, cada uma com uma duração aproximada de uma hora), tive que sair da 2ª fila (!!) depois de tanto tempo a guardar esse lugar para o que viria a seguir. Assim, assisti boa parte desse concerto, olhando para o ecrã gigante que se encontrava á minha frente, ansiando que o concerto acabasse para que pudesse resgatar a minha mochila e recuperar o "meu" lugar.



- Placebo

Conseguiram o objectivo de não serem vaiados e corridos devido ao facto de se encontrarem encurralados pelos Deftones e Tool. Muito pelo contrário, agradaram o público, e mais uma vez, um número considerável de pitas, que por meu azar, encontravam-se á minha volta. E passo a citar uma delas: "Ah, não vejo o vocalista. Será que hoje é o baterista que está a cantar?"
Todavia, gostei do concerto dos Placebo. Estiveram presentes os conhecidos "Special K", "Bitter End" e outros.



- Tool

Vénias: é o que estes gigantes do rock alternativo merecem. Lá consegui um lugar na 4ª fila, a muito custo. E o facto de aguentar uma hora e meia com as costas moídas, pulso queimado, pernas dormentes e quase meia hora de atraso, valeram a pena. Não há palavras para descrever o climax que se sente em finalmente estar presente num concerto destes senhores.

"Stinkfist", foi a primeira música: as vozes de milhares de fãs que se fizeram sentir no ínicio e que só se calaram (e daí talvez não) no fim do concerto.
"The Pot", que (curiosamente) foi a canção mais aclamada, a deixar espreitar o material do novo álbum para aqueles que ainda não têm o álbum "10,000 Days" (que provavelmente, seria um número mínimo).
"Forty-Six & 2", "acalmando" o povo, ainda assim não evitando um ou outro "crowd-surfing" completamente desnecessário, visto que um concerto desse, dispensa tal acção.
"Jambi", as "palm mutes" iniciais da guitarra de Adam que dão a conhecer um dos inícios mais agressivos deste álbum. Bolas, que grande prestação.
"Schism", o tempo pára. Parece que o mundo congelou, e os acordes iniciais dão a entender que vem aí uma chuva de emoções. E assim foi.
"Right In Two", mais uma vez, provando e a deixar provar aos fãs mais uma bela e deliciosa fatia de frescura que o novo álbum possui, não desiludindo ninguém. Começa a ser assustador a beleza da forma que o concerto demonstrava.
"Sober", relembrando os tempos do álbum "Undertow". E que tema mais apropriado: "Why can't we sleep forever?", visto que este momento parecia um sonho.
"Lateralus", uma das músicas-chave do álbum de mesmo nome. O começo leve, escorregando pela agressividade saudável que só os Tool sabem criar. A melodia, a euforia que sufoca qualquer um. Inesquecível.
"Vicarious", o único single até agora de "10,000" Days, que se ouviu durante a tarde, nos anúncios do festival, que faziam crescer água na boca enquanto as horas passavam. Mas desta vez, "papámos tudo", absorvemos aquela música que nos faz sentir como almas que voam livremente, tomando a consciência de que o homem se tornou numa criatura sedenta de sangue e tragédia, mesmo não o querendo admitir. Enquanto ninguém se magoar, não tem piada, infelizmente. Ainda assim, é a maneira perfeita de o confessar: numa grande melodia.
"Aenima", provavelmente, o momento mais "triste" de todo o concerto: a última música. No entanto, Maynard aliviou-nos, deixando estas palavras: "Vemo-nos no Outono." E assim espero. Eu, e outros milhares.

Apesar de MJK ser "tímido", as luzes, os vídeos de Adam, o som, o ambiente, os fãs... Não há palavras. Só quem lá esteve, sabe o que se sentiu.



Não posso deixar também de referir todas as pessoas que estiveram neste sonho, tornado realidade:

Tixa, Pipas, Luís, Joana, Joana "Este gajo não me larga" Raquel, Amigos do Luís, João, Amigos da Pipas e Tixa, Guilherme, Scrolly e amiga (lamento, e tenho vergonha mas... Esqueci-me do nome), Wilmer, _disposition (apesar de não ter estado com ele, foi bom saber que um fã esteve lá, e fã de Tool que conhece outro fã de Tool, é automáticamente camarada), Nando e Pedro, João. Espero não me ter esquecido de ninguém. Caso contrário, desculpem, é do sono.

Notas:

Consegui apanhar uma palheta de Jerry dos Alice In Chains, e uma set-list de Within Temptation... Não imaginam a desilusão que foi quando me apercebi que era dos Within Temptation, pois apanhei-a no fim do concerto dos Korn, pensando que era deles.
Comprei uns pins de Tool (Luís, ainda não me agradeceste por te ter aberto os olhos), A Perfect Circle (ok, também não te agradeci pelo facto de mo teres comprado quando foste lá), Deftones e NIN.
Caso saibam onde comprar uma camisola do festival, digam. As de lá esgotaram.

Um grande festival que foi. Obrigado a tudo e todos (incluíndo aos tios do Luís por me terem oferecido merenda, cama e transporte).

terça-feira, maio 09, 2006

"And so, once again..."

"Neither the brave nor bold will write as the story's told. We
won't give pause until the blood is flowing."

-- Maynard J. Kennan

domingo, maio 07, 2006

Ouvi dizer...

...que a equipa do Sporting é submetida a exames médicos no fim de cada treino. Pelos vistos, receiam toda esta história da gripe das aves, quando voltaram a ver o Ricardo a levar frangos nos jogos.

Mas isto sou só eu que ouvi dizer...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Porque nunca é demais alertar...

...e eu adoro todas as criaturas da Terra da mesma maneira, achando que todas elas têm o direito de viver.

Ver

Esta mensagem é vos trazida por Trent Razor, líder dos Nine Inch Nails.
Passem esta mensagem a quem quiserem, se quiserem.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Ultimamente...

...tenho olhado para o céu á noite, coisa que não era hábito.

E tenho andado a gostar do resultado. Deveras interessante.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Quem disse que a Noite não tem Sol?



O Sol também deve estar farto de rotinas...

E daí?




"If this song sounds bitter to you, maybe it's because it is, and I am."

-- Maynard James Keenan

quinta-feira, outubro 13, 2005

->


Se alguém souber onde, como, quando e se...

Avise.

quarta-feira, dezembro 08, 2004

eMOTIVO

Não, nada a ver com Emo's. Quem é fã de A Perfect Circle percebe.

Escutem, não ouçam.
Analisem, não olhem.
Digam, não falem.
Critiquem, não julguem.

Actuem, não façam.
Raciocinem, não pensem.
Se pensarem, não achem.
Lutem, não desistam.

Informem-se, não se deixem ser informados.
Comentem, não repitam.
Avisem, não alarmem.
Apresentem, não mostrem.

Respirem, não inalem.
Imaginem, não visualizem.
Sintam, não toquem.
Sonhem, não durmam.

Ajudem, não controlem.
Saiam, não abandonem.
Tentem, não hesitem.
Vivam, não existem.

Nós, não eu e tu.

quinta-feira, agosto 19, 2004

Monotonia

Que raio de monotonia... Que seca de dia, é o que vos digo... Ou seja, viajei, voei, andei de mota, salvei uma princesa, fui extra-terrestre, queimei virgens vivas, venerei o Diabo, fui Deus, comi 3 actrizes porno, fui á Lua, lutei 4 monstros e 3 ciborgues, fui um leopardo, entrevistei a Marisa Cruz, fiz um discurso ao país, voltei a comer mais 5 actrizes porno, viajei pra dentro de roupa mostrando á mulher mais um produto maravilha que elimina nódoas, estive debaixo de água durante 2 horas, fui estrela de rock, mais 2 actrizes porno e por fim fui ditador. Quer dizer, levantei-me, fartei-me e desliguei a televisão.

sábado, agosto 14, 2004

Não Fumar é sinónimo de uma vida exemplar?

Todos os anos vejo sempre a mesma publicidade de uma Instituição cujo nome não vou revelar, mas para dar a entender começa num "I" acaba num "J" e no meio tem a letra "P". Fico-me por aqui, pois não quero facilitar muito as coisa. Vocês todos já devem ter visto:

"João, 14 anos. Curte som, curte estar com os amigos, curte dançar: NÃO FUMA!"
(Já repararam como os senhores da publicidade arranjam maneira de querem chamar a atenção dos jovens usando um vocabulário "cool"?)

Adiante, o puto está com cara que podia morrer feliz naquele preciso momento. Como todos sabem, as pessoas que fumam são criaturas desprezáveis da sociedade vistas como "outsiders" ou como pesoas ás quais devemos manter distancia. Isso explica muito a minha pessoa.

Mas ainda assim, gostava de propor a esta instituição para por um anúncio diferente. Algo do género:

"Maria, 15 anos. Gosta de estar com os amigos, gosta de sair, gosta de namorar, faz o que quer, gosta de moda, gosta da noite, gosta de amizade, gosta de se divertir: "Não fuma!" Mas não acabou aqui. Agora, dá-se a continuação:

"É prostituta, perdeu a virgindade quando violada, é molestada sexualmente pelo pai, é toxicodependente, é seropositiva, bebe, droga-se, é mãe de 2 filhos, a mãe foi morta antes de a poder ver e ficar com memória dela quando crescer, vive na rua." E depois no fim, em letras garrafais: "NÃO FUMA!"